Em 1911, o casal Peregrino Benelli, doou a primeira gleba de terras à Diocese, naquela época localizada na cidade de Barretos. Seguiram-se outras doações, entre elas a de Graciano José de Lima à Prefeitura municipal de Olímpia.
No patrimônio então totalizado em 38 alqueires, surgiu o Arraial dos Patos, cuja denominação deveuse aos engenheiros encarregados da demarcação dos primeiros caminhos que ligavam a povoação às poucas propriedades rurais então existentes. Como o primeiro acampamento destes engenheiros localizouse às margens de um ribeirão onde banhavam numerosos patos, esse local serviu de referência para demarcação e toponímia, não só do ribeirão, como também do Arraial.
No Arraial dos Patos, foi criado em 1913 um Distrito Policial, subordinado a Barretos e, quatro anos depois, transferido para Olímpia.
A agricultura foi uma forte base sócio-econômica da povoação, destacando-se entre outros produtos, o arroz e algodão.
Pelo Decreto de criação do município, este teve sua denominação alterada para Paulo de Faria, homenagem do então interventor do Estado de São Paulo, Adhemar Pereira de Barros, ao seu secretário, Paulo de Faria, falecido na época, em acidente aéreo.
Distrito criado com a denominação de Patos, por Lei no 1801, de 29 de novembro de 1921, no Município de Olímpia.
Elevado à categoria de município com a denominação de de Paulo de Faria, por Decreto Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, desmembrado de Olimpia. Constituído de 3 Distritos: Paulo de Faria, Orindiúva e Veadinho. Sua instalação verificou-se no dia 11 de abril de 1939.